Montag, Dezember 18, 2006

Aneurysm

Eu jurava que ia demorar a postar, mas eu também jurei que jamais fuçaria naquilo e também jurei que as emoções eram um grande nada para mim. Foi quando me deparei com tão poucas palavras, que se tornaram muitas a medida em que eu as repetia para mim mesma.
As mãos estão trêmulas, todos os pêlos eriçados e arrepiados e uma pontinha de dor no coração. Levei as mãos a cabeça, tentei arrancar os cabelos mas perdi as forças. Olhei para as pernas e braços : Brancos, brancos. Tão brancos, por que brancos?! De que cor você gostaria que eles fossem?
Tentei gritar, berrar e espernear que nem criança pirracenta. Mas me calei, diante do absurdo. Mais uma vez! Meu Deus, você me pegou tão bem! Eu caí direitinho, e continuo caindo. Estou tentando transformar a queda em passos de dança, mas estou tão amedrontada! Meu super alto ego tão desolado, que nem eu lendo mil livros de filosofia iria levantá-lo de novo.
Esperem, as lágrimas neste exato momento estão querendo sair. Mas elas não saem, voltam, tímidas até as glândulas e lá ficam. Eu me enganei, me preparei para uma peça sem saber que era um novo drama. Me sinto igual aos personagens de Kafka, porque para eles não têm outro fim, senão o próprio fim.

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