Freitag, Juli 26, 2013

Duesseldorf, 26 de julho de 2013

 Longos tempos sem postagem se tornou um lugar comum nesse blog. A pobreza e preguica de comprar um pc para usar aqui persistem, mas vezemquando consigo acessar do pc do namorado ou do patrao, rs.
  Eu nao sei exatamente aonde parei, mas creio que o ultimo post foi de uma tristeza desesperadora que insistia em me assolar por aqui. Coisa do passado, ja estou digamos quase cem por cento acostumada com a cultura alema - apesar de muitas coisas ainda me irritarem profundamente -. Pelo que tudo indica mes que vem mudo meu visto e permaneco aqui mais 1 ano. Isso acalmou os animos, levando-se em conta que eu estava mais do que certa de precisar fazer mais uns 2 ou 3 niveis do curso aqui. O problema e que ja calejei tanto com o frio, calor, dureza, diferenca gritante de cultura, etc., que ja estava planejando em me deslocar sim, mas ainda dentro do velho continente. Suecia e Irlanda tem feito a minha cabeca absurdamente, apesar de eu ter uma faculdade para terminar ainda no Brasil.
  Ha umas duas semanas atras a Ju veio me visitar aqui. Foi um encontro maravilhoso que encorajou uma das piores ressacas que ja tive em vida! Rs. Teve tambem feijao, arroz e uma imitacao de couve que encontramos no Rewe. Alias fomos ate em uma quermesse aqui, pena que pela minha ressaca e falta de planejamento nao foi possivel visitar/fazer mais coisas. Mas vamos combinar que nao ha nada para visitar em Duesseldorf. Aqui nos temos o Reno, o Altstadt e lojas caras para os grandes empresarios e suas respectivas lerdas esposas.
  Amanha completo inacreditaveis 9 meses de namoro. E so Deus sabe o tamanho da paciencia - e grande amor- de ambos. Falando nisso, ele comeca os estudos em engenharia no semestre de inverno, me deixando toda orgulhosa! Ao menos um dos dois possui uma vida academica aqui, nao e mesmo? A verdade e que nao tenho muito do que reclamar: trabalho e estudo aqui, e ainda tenho sucesso nos dois, apesar do meu sotaque ser terrivel!
  No mais estou feliz com o verao quente e fresco daqui. Juntando as energias para outra batalha na Auslaenderbehoerde e se tudo der certo, mais tarde no proximo nivel do curso. Tem sido dias incriveis, me sinto grata. Agora e so planejar a proxima viagem que deve ser a Florenca para visitar a Flazinha que chega em terras italianas no proximo mes. Ate.

Samstag, April 13, 2013

Düsseldorf, 13 de abril de 2012.

  Fiquei sem internet e passei a me calar. Doi menos assim. Passei a viver sozinha na grande Düsseldorf, um apartamento. Quarto, cozinha, banheiro. Uma janela pequenina, branca nas bordas com uma bela vista, no parapeito uma xicara de cafe que eu faco de cinzeiro. Muita beleza, como a que vejo todos os dias aqui, nunca sera suficiente para tratar um porco espinho do avesso, logo me machuco.
  Hoje foi assim. Pegando o trem vi um belo sol com ceu azul, nao esta mais congelando. Diante disso e da natureza florescendo ao meu redor, os meus olhos se encheram de uma tristeza profunda e comecaram a transbordar. Os outros passageiros se comoveram, entao todos ficamos muito tristes, talvez a pior viagem daquele trem.
A solidao no velho mundo se multiplicou, tomou forma e cresceu de tal jeito que dispensou a amizade com a ausencia, comecou um relacionamento firme com a presenca e tem me destruido por dentro. Um pequenino de enormes olhos azuis e cachinhos loiros tem feito todos os dias curativos no meu cansaco e sofrimento, em troca eu o ensino a andar e pronunciar as primeiras palavras em alemao. As vezes, quando a tristeza e dupla, eu canto para ele em portugues e o rostinho delicado e rosado logo se ilumina agradecido.
  Ha promessas de uma viagem a uma ilha entre a Dinamarca e a Alemanha para o proximo mes, mas minha falta de lugar no universo e mais forte que qualquer excitacao sobre viagens e afins. Tenho vontade de caminhar, mas ainda nao sei para onde. Minha falta de lugar no mundo so aumenta. Enquanto isso mando cartoes aos amigos pelos lugares que passo, empesteados com a minha miseria pessoal, mas sem duvidas com muita saudade. Auf wiederschmerzen.

Mittwoch, Februar 06, 2013

Weihnachten, Silvester und Amsterdan

  Com toda a licenca do mundo para compactar tudo em um post, visto que o nível de preguica tem sido maior que a quantidade de novidades por aqui. Entao, a fluencia no alemao anda batendo à minha porta. Foi assim: acordei e respondia aos meus amigos apenas em alemao. O "aham" virou "ja", o "claro" virou "natürlich" e o "tchau" virou "tchü" acompanhado de dois toques com o punho na mesa (isso é mania dos velhos dos pubs daqui que eu peguei, rs).
  O Natal foi imensamente lindo e cansativo. Fui para Erkelenz (cidade que fica há mais ou menos uma hora-uma hora e meia de Schiefbahn) encontrar a Paula e lá passar a noite com a Gastfamilie dela - que é um amor! -. Na Bahnhof entro apressadinha, porque confundi Busbahnhof com Bahnhof, recebi um "ZUG!!!" no ouvido do motorista do onibus (zug = trem) e tive que correr para pegar o trem. Nessa correria acabei nao conseguindo pagar o ticket e entrei assim mesmo, na cara dura. E é nessas horas que a sorte dá uma das maos a vida e comeca a brincadeira com a Ana, né? Pois é, um fiscal entrou no trem. No mesmo trem que a Ana tava, sem bilhete. Andou, andou. Olhou pro meu corredor e subiu as escadas. Minha estacao chegou e eu nem sabia como se respirava mais, rs. Antes da ceia fomos à igreja assistir a uma missa para criancas. Tao-tao gracinha! Atencao para o momento em que cantamos Stille Nacht (Noite Feliz); foi de uma beleza que comoveu e marcou, sem dúvidas, um de meus Natais por aqui.
  O Silvester conseguiu ser mais gracinha que o Natal. Estava já convencida de passar sozinha em casa, cozinhando alguma coisa e vendo uns fogos murchos pela vizinhanca, mas...eu tenho o melhor namorado do mundo, minha gente! Daqueles que dizem um nao sonoro aos amigos que estao te chamando para uma festa e vai cozinhar para a namorada e fazer declaracoes no ouvido dela na virada para 2013. Nao vou nem mais jogar na loteria, porque a sorte bateu o pé decidida dizendo qual das opcoes queria, rs. Dormimos. Bracos em bracos. Prontos para acordar em um novo ano.
  Amsterdan comecou com uma energia certa de pagar apenas 9 euros pela passagem e inacreditáveis duas horas de viagem. Fiquei pasma como em tao pouco tempo cruzei um território estrangeiro, e cruzei cheia de amor porque adoro a Holanda e sentia falta dos mil canais, croquetes e ruazinhas estreitas que tem por lá. A falta de escutar o idioma persistiu, pois em Amsterdan tem mais turista do que holandes: fato! Foi uma viagem de pouca festa e muita estadia na koffieshop. Para nao dizer que nao saímos: fomos a um clube muito esquisito no qual nao ficamos nem cinco minutos (nao, isso nao foi uma forca de expressao), devido a redoma de gente esquisita e clima bizarro que estava por lá. Também teve visita a casa da Anne Frank, que preencheu a parte cultural da viagem, já que minha pobreza nao permitiu pagar 17 euros para ir no museu do Van Gogh e do Rembrandt, fica para próxima, promessa. Duas fotos para fazer um pouquinho de ilustracao:

Depois do almoco de domingo, as maos congelavam.

Casa da Anne Frank: entrada.


Visao panoramica da ponte.

 
 Em marco mudo de lugar. Ninguem, nem ao menos eu, sei para onde vou me mover agora. Pode ser há 10 minutos daqui, pode ser para o sul, para a capital, para o leste, niemand weisst. Me sinto feliz por nao ter lugar fixo no mapa ainda e ter essa possibilidade, no grau mais literal dessa palavra. As saudades do Rio persistem. Ontem lembrei-bonito dos domingos em que a Ju sempre ia na minha casa assistir filmes. Era uma época de todo domingo nos encontrarmos com salgadinhos, biscoito, refrigerantes e dois dvds: um de drama e outro de terror. Lembrei desses domingos assim, em sépia, e a saudade abriu seus olhos imensos. Hoje é um dia de neve em Schiefban. De neve, chuva, céu cinza e céu azul.
 

Sonntag, Dezember 23, 2012

Vazio

  O título é mais pela falta de criatividade para um título decente do que por qualquer significancia maior. Estou lendo Baricco faminta. Nao, nao é um eufemismo. Acordei hoje meio sem saber muito se realmente tinha acordado, sabe-se lá o motivo mas meus olhos aqui permanecem constantemente embacados, nao só os olhos, o olhar também. Vai ver por isso eu nao posso sentar sossegada no pub e tomar minha cerveja-cor-marrom quieta. Enfim, nao comi nada o dia inteiro. Junto a fome somou-se a preguica: duas horas para se arrastar para um banho, mais duas horas para responder ao namorado. Sim, sim; eu e o G. estamos oficialmente juntos agora, e tenho que confessar que ele é a melhor dor de cabeca do mundo, rs. Vai entender, mas cada desentendimento que passo com ele nao move um milímetro sequer do meu amorzao, assim colorido, por ele.
  Lendo Baricco aqui me faz lembrar que eu abandonei cinicamente o meu Calvino "As cidades invisíveis" na minha estante no Brasil. Se eu pudese teria trago todos, palavra. Mas tive que cometer o sacrilégio de trazer apenas um Dostoiévski, um Cortázar, um Tchekhov e tres Bariccos. Tudo para tentar fazer minha adaptacao no Velho Mundo menos sofrida, ou quem sabe, fazer lembrar do quao as coisas sofridas podem ir soltando gominhos de beleza, às vezes até sem machucar.
  Pus o "Meat is Murder" dos Smiths para tocar agora, vai que combina com o domingo né? Hoje fiquei contrariadíssima na rua porque chovia fininho - mas molhava - e eu sem guarda-chuva: domingo, tudo fechado, um saco. Amanha será uma correria sem fim para comprar o presente da molecada correndo, voltar, pegar minha bolsa e partir para Erkelenz passar o Natal com a Paula. A ceia será no almoco e à noite festinha privada com uns amigos de Düsseldorf, ou quem sabe um clube, ou quem sabe só perambular com uma caneca de Glühwein pelo Altstadt.
  O próximo módulo do curso comeca dia 15 e eu mal posso esperar para seguir com os meus estudos de língua alema, apesar de sentir até agora que na verdade é uma revisao esclarecedora, nao uma aula. Coisa que a UFF passou longe de fazer por mim. E sinto que ao final disso tudo será decisivo. O problema, antes de tudo, nao é a falta de comunicacao, mas a impossibilidade de fazer os pontos baterem do "o que é pra mim nao é para voce" e assim sucessivamente. Deus tenha a bondade suficiente de me dar paciencia. E um pouco, assim, de coragem. Porque uma normalidade e má vontade passou bem perto por aqui, e combinada com a minha impulsividade nao é fácil de adivinhar o tamanho do estrago em tudo que se faz vivo perto de mim.

Montag, Dezember 10, 2012

Neve

"But if you fall asleep in the snow, you don’t feel death coming. Take care."
Paris Je´taime



  Lembrando que no final do meu último post  eu avisei que iria acontecer umas quarenta coisas na minha rota até München. Levantei cedo na sexta-feira, na verdade no mesmo horário cedo de sempre que sao os meus dias da semana aqui. Enquanto arrumava a Spühlmaschine vi que flocos pairava no ar e fluíam até o chao, grama, telhado...Era neve. Até aí tudo bem, afinal de contas eu tinha assistido nevar com os pequerruxos aqui, tudo certo; mas em cerca de quinze minutos eu teria que sair para a VHS.
  E saí, os flocos caíam de maneira rápida e violenta, parei na metade do caminho observando que meu casaco estava coberto de neve, assim como a minha bolsa, e eu mal conseguia enxergar o caminho, pois ventava neve diretamente em meu rosto, o que tornava tudo frio e irritante. Parei na Trinkhalle para comprar meus cigarros (de Camel passei a fumar agora John Player) e o atendente me advertiu: seu casaco nao é bom para a neve, voce precisa de um melhor. Isso era um fato incontestável - a julgar pela minha aparencia de boneco de neve -, mas eu nao consigo entender como passei de boa com esse casaco em um inverno gelado no extremo norte da Holanda. Egal, em alguns dias meu casaco quentinho e com toda a protecao contra umidade-chuva-neve chega. Dei meia volta e voltei para casa, fiquei metade do dia emburrada por ter perdido aula por algo tao bobo como estar nevando. Mas dificuldade é dificuldade, nao é mesmo? E essa foi a minha dificuldade do dia.
  Nisso a viagem para München comecou a desandar, até porque eu nao queria me arrastar até a Kirche com uma mala debaixo de neve para pegar o onibus, Para completar o motorista escreveu avisando que teve problemas no motor do carro, entao nada feito: viagem cancelada. Quem pulou de alegria com o fim repentino da viagem foi o G. que estava um pouquinho enciumado, rs. Enfim, no dia seguinte o vilarejo era só neve por todo canto e o mais legal: com sol. Entao o estresse foi diminindo e eu até fiz alguns registros da breve passagem de neve pelos lados de cá, uma fofura. Abaixo o G. na volta do supermercado:




  Lindao até o céu, levando meus dois packs de Becks lemon . Combinamos de fazer um boneco de neve no domingo, mas a chuva veio e com ela toda a neve se derreteu. Uma pena, já estava comecando a perder a birra da neve, mas pelo que vi, nos próximos dias irá nevar mais, entao o meu boneco de neve deve sair em breve! Domingo também foi dia de döner, pommes e stammtisch com o Ferdi. Antes brincar de verstecken com o Jannis, olha a fofura aprontando no meu quarto:


                              

  

Tudo aqui tem fluído para uma normalidade simples, mas isso de longe nao impede que eu fique saturada ou chateada ou simplesmente estressada com tudo e queira fazer sabe-se lá o que com a minha vida. Às vezes a vontade é de seguir um plano infinito de sempre cortar caminhos e cruzar esquinas que nao se batam mais; às vezes a vontade de deixar nao só as pegadas na estrada, mas fazer de algum canto um lar me aparece em mente de novo. Mas ainda é cedo e doloroso tentar esbocar qualquer tipo de plano que nao seja no ambito profissional. De qualquer maneira, nao me vem vontade alguma de encerrar qualquer tipo de ciclo, deixo agora a vida trabalhar sozinha.


Donnerstag, Dezember 06, 2012

Schlafzimmer, 6 de dezembro de 2012.

Grüße Ihnen!

Escrevo novamente do meu quarto, me empaturrando de cookies e chocolates. Completei dois meses de Alemanha no último dia 20 e me assustou muito como as semanas aqui se encurtam com a chegada do inverno. Por falar em inverno, no último sábado passei a experiencia fofura de assistir junto com os meninos o primeiro dia de neve da cidade, e foi logo no sábado do advento. Foi lindo, e o melhor: estava em casa e nao passei frio, rs.
  Ontem a noite conseguiu se superar no que se diz respeito à felicidade. Eu fico realmente surpresa - e de uma forma que em paradigma sintagma nenhum caberia - sobre como a cada dia que passa, mesmo depois de discussoes estratosféricas, nós conseguimos nos gostar ainda mais e ser mais felizes ainda um com o outro. Por isso digo: nao há lindeza maior no mundo maior que a sua, e todo seu cuidado comigo, e toda a sua dedicacao, e aquela lista imensa de qualidades que eu nunca imaginaria encontrar em alguém (a julgar pelo fato que atravessei o oceano, até que saiu em conta).Os dias nunca mais serao tao cinzas...
  Amanha vou de mitfahrgelegenheit (carona) para München visitar finalmente o Alex. Depois de dois anos de amizade e uma promessa - que parecia furada! - de dar um oi pessoalmente na Baviera, acho que nada mais justo do que viajar algumas poucas horas e tomar aquela cervejinha esperta lá para os lados do sul. Quem sabe conversar um pouco em bayrisch ao invés de hochdeutsch (nao mesmo, hein). Mas tou super animada, pena que o cansaco dos dias - acordar cedo, dormir pouco, ir para o curso, estudar, ler, brincar com as criancas - nao estao me deixando arrumar de uma vez minha pequena mala de viagem. Um medo de rolar a mesma coisa que na viagem para Köln e eu perder minha carona para München; que umas quarenta e tantas coisas vao acontecer no meu caminho até lá nao é novidade, entao aguardem meu próximo post.
  Tem sido cada vez mais difícil escrever enquanto espero o onibus ou no caminho de algo. Meus dedos ficam para congelar e escrever de luvas vai dar pinta de Parkinson, mas prometo me esforcar mais; afinal de contas é bem mais legal aquela sensacao ao vivo que eu tento passar para voces. Guten Abend!

Samstag, November 10, 2012

Atualizando II.

  Escrevo recém saída de um banho frio. Aliás foi um semi-banho a julgar pelo inverno que anda dando as caras por aqui. No espaco de uma semana muita coisa aconteceu, e foram coisas boas. A verdade é que cada dia eu me integro mais aqui, isso foi difícil - como toda tentativa de adaptacao - mas natural. Sendo mais clara e objetiva: estou feliz. E com toda a licenca do mundo (nunca escrevi palavrao neste blog), pra caralho.
  Claro que a felicidade tem nome, mas nao se baseia só nele. Comecei o curso de alemao e estou achando simples, talvez eu deveria ter me matriculado em um nível mais avancado, mas eu preciso de vocabulário, nao é mesmo? Ain, péra, deixa eu me ajeitar aqui na cama. Pronto. Entao, o domingo passado produziu uma segunda-feira muito triste e desnecessária, resultado: conversa em família. Como é bom pedir desculpas, minha gente! Como é bom simplesmente querer consertar as coisas, e só a tentativa já acalma o coracao. Assim a semana seguiu com muito cansaco - mas um cansaco bom, vejam bem - e com um lindo prato de Bratwurst com batatas fritas e muita maionese, rs.
  A atencao agora vai para o sistema de transporte alemao: me deixa completamente maluca. Para voces terem uma ideia quase me perdi de novo ontem na volta do curso. Mas algo brilhante: meu boleto pago do curso serve de passagem! Um onibus e um trem, mas é um caminho curto e simples, o problema é que para voce se movimentar por aqui seguem uma lista de conexoes intermináveis onibus-trem que dá um pouco nos nervos. O negócio aqui é dirigir!
  Vamos à fofoca: nao vou postar nomes aqui, mas vou contar os fatos (ao menos superficialmente). Ele é lindo. Demais. Estar com o G. é correr e pular no colo dele quando nos encontramos, trocar beijos e bobagens no ponto de onibus por 15 minutos (sim, ele sai de casa só para me levar no ponto quando eu saio com as outras meninas), fazer brincadeiras tolas enquanto estamos deitados assistindo tv, olhar durante horas nos olhos depois do sexo, receber um beijo na testa e nos ombros de repente, ser carregada na bicicleta no meio da madrugada por toda a cidade rindo alto, ver ele preparar o jantar e malandramente por um jarrinho com flores no centro da mesa, assistir ele comer rápido, nao ter vergonha de falar de boca cheia, ser abracada por trás até chegar no sofá da sala, escutar ele perguntando de cinco em cinco minutos se está tudo bem. É ele sair correndo da boate pra te encontrar só porque voce esta na mesma cidade, é ele fazer o maior esforco do mundo para tentar dizer alguma coisa interessante na sms. É, enfim, ser feliz.

Um abraco bem apertado em todos.