Dienstag, Oktober 09, 2012

Köln, 30 de setembro de 2012.

  A minha saga até a mitfahrgelegenheit obviamente nao foi concluída. Perdi minha carona, com direito a ligacoes do Herr Kramer perguntando o que estava rolando para eu ter que desmarcar etc. E ainda se virou num ingles super polido, visto que na linha havia uma Ana completamente perturbada e impossibilitada de falar alemao, rs.
  Como nem tudo é confusao nessa vida e a gente tem pausa para descanso, eu cheguei com folga de horário na Köln Hauptbahnhof. Mal saio da estacao e me deparo com uma catedral gigantesca. Tento olhar para as pontas das torres e sou arrebatada com uma espécie de space dementia bem das violentas. Quanta imensidao. Quanta beleza.E brasileiros chegando! Logo encontrei minha turma e daí em diante foi banho, turismo, fotos, chacoalhar a bandeira do Brasil na cara dos alemaes e umas 372 igrejas, rs. Em uma delas havia um coro de freiras que entonavam como verdadeiros anjos. Curti Köln; ao menos pelas catedrais ternurinhas, religiao católica e óbvio: o Rio Reno. Ele está por toda parte e vezemquando paramos num café à beira, fumando nossos cigarros e cantamos you know what you are, you gonna be a star...
  Agitei as meninas para garantirmos nossa cervejinha esperta na parte da noite. Oras!, minha primeira reuniao! Tinha que mostrar logo o jeitao carioca de ser (engracado isso, essa nacionalidade, esse orgulho que cresce na gente quando estamos do lado de cá); entao partimos para um simpático pub irlandes. Ao contrário dos pubs irlandeses no Rio, no de Köln realmente havia irlandeses. E um grupo de ingleses que mal nos deixaram pedir a primeira deliciosa Guiness e já foram comecando uma conversa. Resultado: aquela mesa metade samba, metade Beatles. E um John muito bebum cantando Oasis comigo. E um romance bem fofura com um charmoso professor ingles, né Paula? rs.
  A volta foi conturbada, mas domingo de manha fomos dar um passeio na cidade de Beethoven: Bonn. Bem pequetita e, claro, cheirava a aristocracia. Querendo garantir mais uma cervejinha esperta para fechar o passeio, acabamos tendo problemas com a bagagem. De tanto estourarem nossa paciencia, largamos as bagagens lá mesmo e fomos dar o último Prosit! - saúde em alemao - no mesmo pub. Acabei tendo uma conversa mega descontraída com um irlandes que vive em Köln há alguns anos. Cozinheiro, barba ruiva, aquele nariz enorme e bem torto (!); se continuar assim vou me mudar de mala e alma pros lados da Gra Bretanha, hein, pessoas. Só uma coisa a dizer: recomendo.
  No mais, recuperamos nossas malas e partimos num trem para nossas respectivas cidades. Eu nao consegui chegar tao facilmente porque moro quase numa aldeia indígena - vilarejo MESMO!-, entao peguei um táxi. O cansaco das viagens continua e eu ainda nao sei quando minha essencia chegará aqui. De qualquer forma, o corpo já está.

Keine Kommentare: