Dienstag, Februar 23, 2010

Parafraseando Dostoiévski:

Ainda resta alguma centelha de mistificação...


A vida mostrou toda a sua imensidão nos últimos dias, de uma fluidez gritante. Ela continua com pernas enormes, sai correndo de mim; eu corro (com meu pulmão estragado) para alcançá-la, ela não me espera, eu paro e faço um sinal irônico de "sim, senhora!" à ela. O Pedro tem me dado ajudas estratosféricas para que a vida seja um pouco mais doce - mesmo que não haja mais sonhos -. Meus amigos dizem que eu estou livre, depois perguntam se eu realmente estou livre. O Paul está na Indonésia e eu morro de saudades, prometeu que quando voltar vem ao Brasil conhecer Mutter und Vater; talvez eu volte com ele para a Holanda, a verdade é que sinto o Brasil como uma caixa de papelão inútil e o calor excessivo deu corda a metáfora do "sufocamento", rs. O que eu mais queria, na verdade, é adornar meus olhos com toda a arquitetura antiga de Armstedã ou Nürberg; deitar no gelo e ver o céu completamente cinzento, sem lutas com o sol, um cinzento com uma dignidade que não encontro no céu daqui. Já recomeço a sonhar, catando partes da alma no velho continente.

6 Kommentare:

Celso Andrade hat gesagt…

INTERESSANTE.

Unknown hat gesagt…

hey europe is not old we just happen to have a long history!!!

André hat gesagt…

uns amigos voltaram da europa. Depois de ouvir as histórias ( a educação do povo, o frio, as gentilezas, o respeito ) dá vontade de mandar essa imensa caixa de papelão sufocante pra reciclagem...rs. E, óbvio, ir morar lá. Adoro suas analogias, =)
beijinhos

Unknown hat gesagt…

in de kou is een kartonen doos heel kut

Unknown hat gesagt…

in de kou is een kartonen doos heel kut

Unknown hat gesagt…

je zou hem in de brand kunnen steken maar dat is een tijdelijke oplossing