Montag, Januar 12, 2009

"Agora ainda vives pra mim porque te sei." ( V. Ferreira)

Que adianta o amor ter chegado? Ou ainda : que adianta o amor ter ido embora? Que adianta o amor permanecer? E continuar? E criar outro? E criar frutos? Tenho tentado inserir em mim mesma alguma explicação - que beira à fé de que há algo pela frente- sobre como ter motivos sim para fazer os próprios pés caminharem acompanhando uma estrada em que não há chegada, fim, saída, descanso e nem ao menos banheiro.
Ontem mal acordei e já fui surpreendida por um jato de sangue que saía de minha garganta. Câncer do cigarro? Talvez. Pneumonia-tuberculose devido às noites de boemia? Facto. Castigo de Deus? Bem, eu sou campeã em pegar castigos que nem são para mim, só de intrometida mesmo, então, não o é. Chorar-se-iam meus amigos se soubessem destas possibilidades. Chorar-me-ia se por acaso eu conseguisse achar algum carinho por mim mesma. Se eu conseguisse recuperar minhas emoções, ou, minha vontade.

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