Sonntag, November 18, 2007

Preto e Branco

A minha analogia agora é preto no branco. Sim, porque as coisas, gostos e pessoas estão com o ego cinza. E não é um preto e branco das fotos que disfarça imperfeições e dão charme à imagem.
Posso dizer que o mundo poderia estar colorido e super bandeira gay, mas não faz mais tanta diferença. Todos eles que eu tanto prezava e que deixei um a um se desintegrar como se tivessem alguma meia-vida. Mesmo querendo ainda morar no miocárdio de cada um deles.
Preto, branco e colorido, poderia até ser sepia, porém não muda o rumo de algo. Percebem? Eu utilizei "rumo" ao invés de "sentido", porque não há mais. E saber que o que poderia ter sido e não foi e nunca vai ser, e mais ainda, que eu não sou nada a não ser pelos meus sonhos, cansa. E não quero mais explicar o por quê, também cansa. Cansa na insignificância de saber que o lindo já se foi e o que é e vai ser ruim, ainda está por vir. Viver e só. A outra opção é deixar que os vermes façam o trabalho da meia-vida. Eu não sou nada. Não há sonhos. Pessoa, cale a boca.

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