Donnerstag, März 20, 2008

Arrumando as malas

Indo ao encontro do sol, ruas de paralelepípedo e beira-mar. Quem sabe assim, a minha lembrança suma de uma vez por todas. Hoje eu vi alguém que era como você costumava ser novamente, mas ao invés de observar, meu olhar ficou fixo e duro na porta do elevador. Quando ela se abriu, saí aliviada, como quem escapa de um assalto.
Tudo ficou para trás, isso já não dói tanto quanto antes, aliás, nem dói. Eu costumava abraçar amplamente e com todas as forças o passado, como se fosse o último refúgio, só porque o presente não estava muito bom e o futuro prometia más-novas. Agora, independente do que há por vir, não importa tanto... Quando se passa por tanta coisa assim, quando se é perseguida a vida inteira, quando não há mais o que perder não se sobra nem medo, só nada.
Desejo um feriado doce para todos.


Fevereiro, fevereiro! Será que já chorei todas as lágrimas?

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