Sonntag, Dezember 30, 2007

Os lamentos fanfarrões

Não se contentam mais em apenas alisar franjas ou pintar os olhos para fingir as densas olheiras. Agora o novo cliché a nova "onda" da estação são os lamentos imperecíveis, daqueles que fazem os filmes água com açúcar cults parecem cheios de mensagens subliminares de até 4º grau.
Um indíviduo usa-se das medíocres aulas de descrição/narração que aprendeu muito mal na escola e descreve como se estivesse na própria cena que inventou, um lugar simples, com glamour decadente, achando-se o desgraçado do momento, o grande Gatsby! Quando na verdade mal sabem o que é um rabo de galo ( se quiserem saber, peçam em um balcão de bar), ou, nem mesmo sabem acender um cigarro. O que critico não é o indivíduo não fumar ou beber, mas quem não se utiliza de pelo menos um desses artifícios realmente sabe o que é estar nesses lugares de glamour decadente?! Obviamente não. E isso enxe o saco, até não poder mais e cria uma superávit de amolações emocionais falsos, imaginários-abstratos.
No fim, pessoas como eu e vários outros amigos que vivem ou viveram em desgraça, estiveram em bares imundos e nas situações descritas por esses losers, acabamos nos vendo descritos por seres que estão escrevendo sobre a desgraça alheia e recebendo todos os aplausos. Talvez daí significará a expressão "rir da desgraça alheia".

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