Montag, September 24, 2012

Willich, 23 de setembro de 2012.

  Cheguei, e junto comigo trouxe uma alergia enorme que peguei no ar seco do aviao. Para melhorar tudo o ar daqui também é seco. Se eu já sabia disso? Claro, foram muitas noites de péssimas respiracoes e nariz sangrando na Holanda, do jeito que o meu nariz está sinto é falta de quando ele só sangrava.
  A cidade é linda e eu já tenho meu canto favorito: o Gartenbier. É lá que acendo o meu Camel depois de sentar satisfeita no banco de madeira, em frente ao escorregador vermelho (ao lado muitas árvores repletas de esquilos).
  Ontem fui à Düsseldorf e aquilo lá é muito Niterói. Nao sei se é pelo número absurdo de chineses, adolescentes querendo impressionar com roupa-cabelos esquisitos, ou ainda, a estrutura incrivelmente comercial daquele lugar. No mais o povo é super educado e solícito. Minhas aquisicoes de lá: um chip para o celular e duas cervejas espanholas (sim, estou na Alemanha e ainda nao bebi cerveja alema, rs).
  O meu quarto aqui é belíssimo. Como é no porao, tem todo um ar de bunker refinado; daí eu posso escolher entre ficar esparramada na cama gigante, assistir um pouco de tv alema, ou ficar no sofá lendo um dos livros que trouxe. Sem comentários para o meu banheiro com a melhor ducha do mundo e uma sauna.
  Como o meu nariz nao está me dando paz desde que cheguei, vou dar uma caminhada para ver se a respiracao melhora.

Ana.

P.S.: Essa semana fui ao supermercado com o Jannis, e num momento de distracao eu o chamei de Sven. Nesse instante eu foquei no rosto dele: tao pálido e com cabelos tao loiros! Seria uma situacao engracada, mas é aquele momento em que a cicatriz aparece ardendo, voce a olha, e descobre, relembra, como ela foi feita, como dolorosamente ela se desenhou ali.

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